terça-feira, 18 de outubro de 2011

Arrumando as malas!

Estou arrumando as malas para a segunda metade das minhas férias, que começa no final desta semana! Então, não tem melhor hora para falar desta etapa fundamental na reta final de preparação para uma viagem. Há algum tempo queria fazer este post, e dia desses a Dani Sales (Daniela Sales Instituto de Beleza) pediu dicas de roupas para viagens aqui no blog. Então, vou tentar reunir tudo isso. Vale lembrar que a especialista em moda na família é a minha irmã (Será que esse pode?) e não eu... Mas lá vai!


O que levar?

É claro que o estilo das roupas que você vai levar em uma viagem variam de acordo com o destino  (praia, campo, cidade) e com as temperaturas previstas para o local. O frio é sempre uma desvantagem porque as roupas e sapatos pesam muito mais. Apesar de viajar muito, frequentemente caio na armadilha de levar mais do que preciso. Mas com a experiência, venho conseguindo enxugar cada vez mais as minhas malas. 

Quando comecei a pesquisar para fazer este post, acabei descobrindo que já praticava algumas das dicas dos especialistas em organização. Por exemplo, tento sempre levar peças que harmonizem entre si e busco nos acessórios uma alternativa para mudar a cara da mesma roupa caso precise repetir. Bijous, lenços, e coletes são uma ótima pedida, até porque são leves e ocupam pouco espaço.

Um recurso que uso para viagens longas é fazer uma lista com tudo aquilo que preciso levar, de meias a casacos, de produtos de beleza à câmera fotográfica. Depois confirmo se está tudo realmente na mala. Assim, o risco de esquecer algum item importante é menor.

Se quiser conferir alguns dos meus looks de viagem, clique aqui para acessar o álbum.

Dica 1 - Conforto 

Seja qual for o destino, roupas e sapatos confortáveis são fundamentais. Dispenso os saltos altos sempre que viajo. Afinal, andar é a melhor maneira de explorar qualquer cidade, além de ser mais econômico também... Não gosto muito de tênis e fujo deles o quanto posso, mas confesso que isso geralmente resulta em pés doloridos no fim do dia. Agora se você for fazer ecoturismo não tem jeito mesmo! Os calçados e roupas têm que ser apropriados. Eu tenho um tênis, por exemplo, que só uso para trilhas.

Dica 2 - Curingas

O jeans é um grande curinga, pois combina com tudo e você pode repetir várias vezes. Para uma viagem de uma semana, uma ou duas calças jeans são suficientes, considerando que você vai levar outras peças como saias e vestidos também. Já os sapatos e bolsas, que ocupam espaço e podem pesar bastante na mala., precisam ser versáteis. Por maior que seja a tentação de levar de tudo o que tem no armário, o ideal é escolher poucas peças que fiquem bem com qualquer uma das roupas que estiver levando.

Dica 3 - Tecidos que não amassam

Uma ótima pedida é levar roupas que não amassem ou amassem bem pouco. Raramente você vai encontrar hotéis com ferro de passar disponível ou serviço de passadeira (que costuma ser caro!). Levar na mala também não é uma boa, já que significa peso adicional. Esse é um dos motivos pelos quais gostei de ver nas lojas essas camisas amassadinhas, que não precisam ser passadas. Tenho duas que são bem práticas para viagens.

Dica 4 - Bagagem de mão

Na bagagem de mão, levo sempre documentos, como passaporte, passagens, reservas de hotéis, seguro; equipamentos eletrônicos, como câmeras fotográficas, ipod e notebook; roteiro e guias de viagem; livro e palavras-cruzadas para passar o tempo se for uma viagem longa; e itens pessoais como remédios e maquiagem. Vale lembrar que em viagens internacionais há restrição quanto ao transporte de líquidos na bagagem de mão. Nesse caso, é melhor despachar seus produtos de beleza para não correr o risco de perdê-los.


A escolha da mala

Viagem curta, mala pequena. Se você estiver viajando de avião, ela pode até mesmo ser levada como bagagem de mão. Assim, você ganha tempo no desembarque e ainda evita surpresas desagradáveis como a destruição da sua mala no trajeto. Tenho algumas malas de lona para viagens curtas, mas mesmo nestes casos tenho preferido as de rodinhas, muito mais fáceis de carregar.

Em caso de viagens mais longas, você pode despachar uma mala maior e levar outra pequena ou uma mochila como bagagem de mão. Se for uma viagem planejada para fazer muitas compras, uma idéia é levar duas malas, uma dentro da outra, além da bagagem de mão. Assim, na volta, você despacha as duas malas cheias.

Como organizar a mala?

Uma dica que eu sigo é dispor todas as peças sobre uma superfície antes de por na mala. Faço isso porque, ao ver todas juntas, consigo fazer uma segunda seleção e retiro tudo aquilo que acho que não vou precisar. 

Na hora de arrumar, procuro aproveitar cada espaço da mala. Nos vãos do fundo, costumo colocar itens como lenços, cachecóis, meias-calças e tudo o mais que se adaptar nestes espaços. O ideal é que peças mais pesadas, como calças jeans fiquem por baixo, até para não amassarem as demais roupas. Alguns entendidos sugerem fazer rolinhos com camisetas, mas eu geralmente não faço.

E no lugar de carregar uma necéssaire gigantesca, que na volta nunca cabe na mala, tente dividir seus produtos de beleza e higiene pessoal em várias bolsas menores. Meu marido sempre me falava isso e finalmente acabei me convencendo. Embora não seja tão prático na hora de utilizar os produtos,é bem mais fácil de arrumar na mala. Também costumo lacrar a tampa de produtos líquidos, como  cremes hidratantes, por exemplo, com fita adesiva para não vazar.

Melhor do que qualquer coisa que eu possa escrever, sugiro uma olhadinha nos vídeos abaixo com dicas de especialistas no assunto:

- Veja como organizar sua mala de viagem
- Glória Kalil dá dicas de como fazer uma mala de viagem

E para não haver reclamações, um vídeo que mostra a organização rápida e precisa de uma mala masculina:

- Como arrumar a mala sem deixar as roupas amassadas

Quanto peso posso levar?

A quantidade de malas e o peso permitido varia de acordo com a companhia aérea e entre vôos domésticos e internacionais. É importante se informar ao comprar a passagem, afinal ninguém quer pagar excesso de bagagem.

Na TAM, por exemplo, a franquia de bagagem em vôos nacionais é de 23kg, enquanto que um adulto pode levar duas malas de até 32kg em viagens internacionais. Já na Gol, em voos nacionais e na maior parte das viagens aéreas para os países da América do Sul e Caribe, cada cliente tem direito a até 23 quilos na bagagem despachada. Alguns destinos internacionais têm limites diferentes, como a Colômbia que tem franquia de 30 quilos. Em voos entre Brasil e Estados Unidos pela American Airlines você pode despachar até duas malas de 32kg cada, fora a bagagem de mão. O mesmo vale para voos entre o Brasil e a Europa por companhias aéreas como a Iberia e a TAP.

Atenção à informação de que são duas malas de 32kg e não um peso total de 64kg. O que quero dizer é que se você tiver uma mala pesando 20kg e outra pesando 35kg, mesmo o total não somando 64kg, você não pode despachar a mala de 35kg sem pagar excesso de peso. Ou você paga ou redistribui o peso para a mala mais leve. Já precisei fazer isso mais de uma vez em viagens internacionais e numa dessas perdi uma blusa no aeroporto. Numa viagem aos EUA, no ano passado, compramos uma balança pequena de bagagem que nos ajudou bastante. Pesando as malas antes, no hotel, já chegamos ao aerorporto com tudo certinho.

Fique também atento ao peso, dimensões e itens proibidos na bagagem de mão. Objetos cortantes e pontiagudos, por exemplo, não podem ser transportados. Como já falei antes, líquidos, pastas, cremes e outros artigos de consistência semelhante também não quando em viagens internacionais. Somente recipientes individuais de capacidade não superior a 100ml ou equivalente, acondicionados em sacos de plástico transparente que possam ser abertos ou fechados de novo, podem ser transportados. Também é feita uma exceção a medicamentos e itens de dieta especial (como alimentação de bebês) para uso durante o vôo. Os itens líquidos adquiridos nas zonas de freeshop dos aeroportos também são permitidos desde que estejam em embalagens invioláveis e você tenha o comprovante de compra.

Já vi muita gente tendo que jogar fora produtos de beleza, tesourinha de unha, canivete... Então, fique ligado!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Planejamento financeiro

Confesso que planejamento financeiro não é o meu forte, mas com certeza este é um item importante e que gera muitas dúvidas para a maioria dos viajantes. É preciso planejar quanto você pretende gastar e que meios vai utilizar para efetuar seus pagamentos, já que há uma série de opções disponíveis.

Em primeiro lugar, sugiro se informar sobre a moeda local, taxas de câmbio e facilidades de pagamento no destino com opções como traveler cheque e cartão de crédito. Essas dicas devem ser pesquisadas próximo à viagem, devido às variações que podem ocorrer no período, mas sempre com uma antecedência mínima para você se preparar adequadamente (ou seja, também não vai deixar tudo para a última hora!). Essas informações você consegue com facilidade na internet ou conversando com pessoas que já viajaram para o mesmo local.

É importante também fazer uma estimativa dos gastos que terá com a viagem. Além dos custos fixos, como passagens e hospedagem, coloque na ponta do lápis o quanto deve gastar por dia com alimentação, transporte e passeios. Você acha quase tudo isso em guias de viagem e na internet, então dá para fazer uma estimativa mais ou menos segura. E não se esqueça de reservar uma verba extra para as compras! Ninguém consegue sair de mãos vazias de uma boa viagem.

Qual a melhor opção para realizar pagamentos no exterior?

Essa é sempre uma grande dúvida de todo turista. Será que é melhor levar dinheiro, tentar realizar saques no local, usar cartão de crédito, de débito, ou ainda traveler cheques? A verdade é que isso depende muito  do país para onde está indo e do momento econômico também. Vou tentar falar um pouquinho de cada opção.

1. Dinheiro

Trocar dinheiro em casas de câmbio no Brasil é fácil. O imposto é mais barato que o cobrado no uso do cartão de crédito. Você pode levar já a moeda local ou o dólar, que em muitos países é aceito em lojas e fácil de trocar em qualquer casa de câmbio local. No entanto,  caso não esteja viajando para os Estados Unidos, você deve ficar atento às taxas de conversão do dólar praticadas nestes locais.  Em lojas onde você tem a opção de pagar em dólar ou em moeda local, geralmente esta taxa é alta. O mesmo vale para o Euro em países da União Européia que ainda não adotaram a moeda. O que quer dizer que geralmente é muito mais vantajoso pagar tudo na moeda local. No entanto, levar grandes quantidades de dinheiro é perigoso! Por isso sugiro sempre que essa não seja sua única opção.

Você também pode deixar para sacar dinheiro, já na moeda local, em seu destino. É cobrada uma taxa de banco e dependendo do país não vale à pena. Na Argentina, nas vezes em que estive por lá, esta foi uma excelente forma de obter pesos argentinos sem precisar andar com grandes quantias de dinheiro no bolso. A vantagem neste caso é que você saca o dinheiro à medida em que for precisando dele, mas deve ficar atento para não gastar além do planejado devido à facilidade. Outro ponto super importante está na hora de efetuar a transação. Fique atento para tirar dinheiro direto da sua conta corrente e não do cartão de crédito (neste último caso, as taxas são absurdas!). Em inglês, a opção no caixa eletrônico para sacar direto de sua conta costuma ser "cash" e depois "withdrawl". Leia aqui outras dicas sobre o saque no exterior.

2. Cartão de crédito

Embora o imposto cobrado pelo governo no uso do cartão de crédito em compras internacionais seja mais alto do que o que é aplicado na troca de moeda, a taxa de conversão, do dólar pelo menos, costuma ser mais barata. Já utilizei o cartão de crédito em diversas viagens e é uma forma segura e prática de realizar seus pagamentos. No entanto, fique atento! Mesmo tendo um cartão de crédito internacional, você precisa liberá-lo para uso no exterior antes de viajar. Dependendo do caso, é importante até conversar com o seu gerente e avisar que efeturá compras no exterior. Eu já tive meus cartões bloqueados durante uma viagem porque o banco entendeu como suspeitas aquelas compras feitas fora do país. Tive que ligar de lá para o meu gerente e esperar o desbloqueio. Deu trabalho e foi uma situação desagradável.

3. Traveler cheque

O traveler cheque, ou cheque de viagens, é uma forma segura de levar dinheiro em viagens internacionais. É aceito em hotéis, lojas e restaurantes, e também pode ser trocado pelo dinheiro local em bancos ou casas de câmbio. O traveler pode ser em dólar, euro ou outras moedas. Os travelers cheques que sobrarem podem ser guardados para uso em outras viagens, pois não têm prazo de validade. Entre as opções mais comuns estão o American Express Travelers Cheques e o Visa TravelMoney.

O traveler é amplamente aceito nos Estados Unidos, o que faz dele uma boa opção em viagens por este país. No entanto, na Europa eu desaconselho. Não é aceito em nenhum estabelecimento comercial e você tem dificuldades em achar casas de câmbio que troquem o traveler a uma taxa justa. Se estiver na Europa com travelers cheques para trocar, procure lojas da American Express (mais difíceis de achar por lá) ou bancos, que costumam ter taxas de conversão mais acessíveis.

Antes de viajar, é recomendável anotar a numeração das folhas de seu talão de traveler cheque e controlar à medida em que for usando. Desse modo, você se previne em caso de roubo. O reembolso por furto ou perda geralmente ocorre em 24h. Mesmo assim não deixe seus travelers cheques dando bobeira! O traveler cheque tem dois campos para assinatura. A primeira é feita na compra do talão. A outra, no pagamento da compra ou na troca. Jamais assine o espaço destinado para pagamento da compra antes de efetuá-la!

Clique aqui para mais informações sobre travelers cheques.

4. Cartão de débito internacional

Com o aumento do IOF para operações com cartão de crédito em moeda extrangeira, no início do ano, e a atual alta do dólar, o cartão de débito internacional tem sido recomendado como a melhor opção para despesas no exterior. Existem os cartões de débitos pré-pagos, onde você coloca previamente uma quantia para uso na viagem. Eu, particularmente, nunca utilizei e não tenho como avaliar. Conheço gente que gosta e gente que já teve problemas. Para saber mais sobre este modelo, clique aqui. Mas parte dos bancos já trabalha também com a opção de débito internacional para os clientes no mesmo cartão da conta-corrente. Para liberar a função é preciso entrar em contato com o gerente de seu banco. Saiba mais sobre esta opção clicando aqui ou então aqui.

Onde achar outras dicas?

OUÇA AQUI entrevista concedida pelo professor Marcos Silvestre à Rádio BandNews FM sobre a alta do dólar. Em um dos trechos da entrevista ele fala sobre as melhores opções para o pagamento de despesas no exterior.

Leia mais sobre o assunto nos links abaixo:

- "Dinheiro x cartões no exterior: minha fórmula", post também no blog Viaje na Viagem, de Ricardo Freire.

domingo, 2 de outubro de 2011

A importância do seguro viagem

Um detalhe importante de toda a viagem é a preocupação com a cobertura médica e hospitalar. Afinal, a gente nunca sabe quando vai precisar... Se a viagem for pelo Brasil, você está assegurado se o seu plano de saúde tiver cobertura nacional. E ainda assim sempre existe a opção do atendimento público... Mas se for viajar para o exterior, a preocupação deve ser redobrada. Há países em que você vai precisar desembolsar dinheiro (e muito!) caso precise de atendimento médico.

Para evitar problemas, a primeira dica é conferir se o seu plano de saúde garante alguma assistência no exterior. O que é bastante raro, creio eu. A opção é então partir para o seguro viagem. Lá vai a segunda dica: algumas bandeiras de cartão de credito oferecem gratuitamente o seguro para o cliente que comprar as passagens de ida e volta no cartão. Verifique se você pode usufuir deste benefício. Neste caso, é importante verificar se o seguro é extensivo aos acompanhantes ou se é válido apenas para o titular do cartão. 

Para contratar um seguro viagem, existem muitas opções. Você pode fechar em agências de turismo ou diretamente com seguradoras e/ou empresas especializadas em assistência e seguro viagem. Tudo pode ser feito pela internet. Há coberturas diferenciadas, que incluem reembolso por extravio de bagagem e até mesmo traslado em caso de morte. Pesquise a assistência que mais se adapte a sua necessidade, confira  preços e fique atento quanto à idoneidade da empresa!

Vale lembrar que o Tratado de Schengen, um acordo assinado entre os países da Comunidade Européia, estabelece a obrigatoriedade de que os turistas visitando esses países comprovem possuir uma assistência a viagens com valor mínimo de € 30.000 para garantir cobertura médica por doença ou acidente. Ou seja, sem seguro viagem você não entra na maioria dos países europeus. 

Para encerrar, reforço o depoimento da minha amiga Dani Reule, em comentário feito a outro post deste blog dia desses. Bastante viajada, ela precisou este ano, pela primeira vez, acionar o seguro em uma viagem pelo Chile. Usou e aprovou. Foi muito bem atendida e curtiu o resto do passeio saudável e tranquila.

Seguem algumas opções para pesquisar e contratar seu seguro viagem:

sábado, 1 de outubro de 2011

Certificado Internacional de Vacinação

Carnaval de 2007, Aeroporto de Guarulhos, São Paulo. Malas prontas para realizarmos a viagem dos sonhos do meu marido. Finalmente iríamos conhecer Machupicchu, no Peru. Mas o sonho se transformou em frustração quando não conseguimos embarcar por não termos o certificado internacional de vacinação. Precisávamos estar vacinados contra febre amarela por exigência da Anvisa. Nós até já éramos vacinados, mas não tínhamos o tal certificado. Precisaríamos voltar a Belo Horizonte para buscar o cartão nacional de vacina e trocá-lo pelo certificado em um posto da Anvisa. Enfim, não daria tempo. A viagem teve que ser reprogramada para o feriado seguinte.

Primeira lição aprendida. Mesmo viajando com apoio de uma agência de turismo, não deixe de se informar sobre as regras para visitar o local de destino. Poucas vezes fechamos pacote com agências. Gostamos mesmo é de viajar por nossa conta. Geralmente, sai mais barato e você tem mais liberdade. No entanto, quando decidimos ir ao Peru, em função do pouco tempo disponível para visitar cidades bem distantes entre si, achamos que compensava comprar um pacote aéreo e terrestre. Também tínhamos pouca experiência em viagens internacionais, e esta opção nos pareceu mais segura. Ao fechar com a CVC, recebemos uma lista de documentos e informações necessários para acesso ao país. Não constava a vacina contra a febre amarela. Constatada a falha de comunicação por parte da agência, a CVC remarcou a nossa viagem sem custo adicional. Mas se tivéssemos nos preocupado em confirmar as informações recebidas antes, na internet ou em um guia de viagem, teríamos evitado o transtorno.

Onde preciso do CIVP e o que devo fazer para obter?

A apresentação do certificado internacional de vacinação e profilaxia é exigido dos viajantes que se deslocam de um país considerado endêmico para esta doença para países não endêmicos mas que tenham infestação pelo mosquitos transmissores da Febre Amarela. Segundo o site da Anvisa, no momento não há nenhuma área apresentando risco de disseminação internacional da doença. 

Mas como é melhor prevenir, hoje ando sempre com meu certificado internacional de vacinação junto do passaporte. Vale lembrar que você deve tomar a vacina contra a febre amarela pelo menos dez dias antes da viagem. A validade é de dez anos. Então, não deixe para depois. Garanta logo a vacina e não arrisque o seu próximo passeio.

No site da Anvisa, você encontra diversas informações, entre elas a relação de postos de saúde para vacinação. Lá você também pode realizar seu pré-cadastro para agilizar o atendimento nos centros de orientação ao viajante que emitem o certificado internacional. Para pessoas que não podem tomar a vacina, deve ser emitido atestado de isenção de vacinação e profilaxia. Os detalhes também estão no site.

Já na página da Organização Mundial da Saúde (OMS), é possível acessar informações valiosas sobre as exigências quanto à vacinação de febre amarela e recomendações sobre o risco e prevenção da malária em todo o mundo. Basta clicar no país para onde vai viajar no mapa para ler. Os textos estão em inglês.

Seguem os links: