sábado, 25 de fevereiro de 2012

Destino: Orlando (Parte 1)

Castelo da Cinderela no Magic Kingdom

Destino preferido de milhares de crianças e adolescentes, devo confessar que Orlando também me conquistou. Na verdade, não exatamente a cidade norte-americana, que em si não tem nada de especial, mas os divertidos parques e ótimas opções de compras que existem por lá. Conhecer Orlando nunca foi meu sonho, e viajei para lá pela primeira vez mais por insistência do Leandro. Mas depois disso voltei outras vezes e eu não reclamei nada. Muito pelo contrário.

Orlando é sim mais uma típica cidade norte-americana, onde tudo é grande e distante. Onde não dá para viver sem carro. Onde se come mais ou menos sempre as mesmas coisas. Mas também onde é possível se divertir muito! Sabe aquela história de voltar a ser criança? Pois é a mais pura verdade.

Então, vou aproveitar que tenho alguns amigos planejando viagens à terra do Mickey Mouse  para compartilhar algumas experiências sobre mais esta famosa cidade do estado da Florida (EUA). E tentar provar que a Disney não é o que há de melhor em Orlando.

Nesta primeira postagem, saiba mais sobre como chegar, onde ficar e onde comer em Orlando, entre outras dicas importantes.
Sobre Orlando e região

A pantanosa cidade de Orlando, na Flórida, nem sempre atraiu tantos turistas. A verdade é que, embora o Walt Disney World esteja longe de ser a única atração da região, foi este complexo, idealizado por Walt Disney e inaugurado em 1971 com o parque Magic Kingdom, que deu visibilidade mundial  a Orlando e alavancou o desenvolvimento de toda a região vizinha.

Tradicional foto com Minnie e Mickey no Magic Kingdom

Não há dúvidas que o turismo na região está ancorado nos diversos parques de diversão, especialmente nos que pertecem aos grupos Disney, SeaWorld Parks & Entertainment  e Universal. Digo da região porque muita coisa não está exatamente em Orlando, mas nas redondezas (embora a opção preferencial de hospedagem seja mesmo a cidade).

O Universal Studios é um dos atrativos de Orlando

O outro atrativo principal de Orlando, sem dúvidas, está nas compras. A possibilidade de adquirir itens como eletrônicos ou roupas de marca a preços acessíveis atrai milhares de turistas brasileiros à cidade. Aliás, brasileiro é o que não falta na região! Você esbarra em um grupo a cada esquina. Mas se essas não são razões suficientes para visitar Orlando, você ainda pode curtir um excelente espetáculo do Cirque du Soleil, visitar uma cidade histórica não muito distante de Orlando ou até mesmo fazer uma curta viagem até o Kennedy Space Center (Nasa).

Temperaturas e melhor época

As temperaturas em Orlando costumam ser agradáveis. Já visitei a cidade em agosto e duas vezes no mês de novembro. Em agosto é quente, já em novembro a temperatura cai um pouco. Mesmo com dias bonitos, você pode precisar de manga comprida e, à noite, pode fazer um friozinho mais forte.  Não é uma boa época se a sua intenção é aproveitar parques aquáticos, mas fora isso é excelente  para curtir os passeios com tranquilidade e sem passar calor. Obviamente, o mês de janeiro costuma ser o mais frio por lá, lembrando que a Florida não tem um inverno muito rigoroso.

Quanto ao movimento nos parques e lojas, se puder evite o mês de julho. Esta época coincide com as férias escolares no Brasil e nos Estados Unidos, faz muito calor e tudo fica lotado. Aliás, demos sorte quando fomos a Orlando em agosto, pois chegamos exatamente na semana de retorno às aulas nas escolas americanas. Com isso, pegamos os parques menos cheios. Já em novembro é uma beleza! Você vai pegar filas pequenas para acesso aos brinquedos em todos os parques, podendo aproveitar muito mais o dia. Abril, setembro e outubro também são meses considerados tranquilos.
Como chegar

Há vôos para Orlando saindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, por exemplo,  por companhias aéreas como Copa, Tam, Avianca, American Airlines, United Airlines e Delta. Estes vôos fazem paradas em cidades como Miami (EUA), Cidade do Panamá (Panamá) e até Bogotá (Colômbia), conforme a empresa escolhida.

Uma outra opção seria pegar um vôo direto até Miami e de lá seguir de carro para Orlando (cerca de 4h de viagem). Mas isso depende muito do passeio que você está planejando. Se pretende dividir sua viagem entre Miami e Orlando e não estiver com pressa, essa pode ser uma opção. E as estradas são excelentes. Eu já fiz as duas coisas, mas confesso que seguir até Orlando de avião foi mais fácil. Lembro que quando fomos de carro pegamos muito trânsito na estrada e, como estávamos com pouco tempo, acabou sendo casativo.

De qualquer forma, é essencial alugar um carro em Orlando. A não ser que você tenha comprado um pacote turístico completo ou tenha um parente ou amigo por lá pronto para emprestar o carro dele ou servir de motorista para você em todos os passeios. Você pode reservar um carro pela internet e retirar  em uma das agências do aeroporto. As dicas sobre como proceder para alugar um veículo e dirigir nos Estados Unidos, desde indicação de locadoras até informações a respeito de habilitação, já estão numa postagem que escrevi recentemente sobre Miami. Clique aqui e leia o item "como chegar" para conferir as dicas.

Um outro aspecto importante, que acabei me esquecendo de compartilhar antes, refere-se ao seguro do veículo. Por mais que aumente o valor do aluguel do carro, seguro é essencial. Certa vez, em viagem a trabalho para os Estados Unidos, meu marido deixou o carro no estacionamento de um shopping e, quando voltou, se deparou com o carro arranhado (não é só aqui que tem motorista que faz besteira e cai fora!). Se não tivesse feito seguro... Agora, fique ligado, pois há alguns cartões de crédito que oferecem o seguro para seus clientes. Veja se você tem este benefício. 

Também é um ponto de atenção o deslocamento na cidade. Muitas vezes, rodando até mesmo dentro de Orlando, você pode cair numa rodovia com pedágio. Se tiver alguém lá para receber o dinheiro, não se preocupe! Mas o que descobri da forma mais dramática (e era eu quem estava ao volante) é que existem pedágios por lá onde você deve parar, depositar um valor em moedas (só em moedas!) e seguir viagem. Não há cancela, mas há uma câmera. Se você não pagar, pode ser flagrado e multado. O que aconteceu? Nós não tínhamos moedas suficientes! Encostamos o carro e ficamos imaginando o que fazer. Dar ré para sair de uma rodovia movimentada não dava. Para encontrar uma loja (à noite) onde pudéssemos trocar dinheiro, teríamos que andar quilômetros!!!! Longa história que conto outra hora, mas no fim conseguimos o dinheiro (faltavam 25 cents) de uma forma até engraçada. Por isso, ande sempre com moedinhas no bolso e não passe aperto!
Dicas gerais

Seguro viagem - Como falei em seguro de carro há pouco, aproveito para lembrar do seguro viagem, que garante cobertura médica e hospitalar em caso de doença ou acidente. Embora ele não seja obrigatório em viagens para os Estados Unidos, como é para entrar em países da União Europeia, é essencial do mesmo jeito. Afinal, você nunca sabe o que pode acontecer e tratamento médico por lá tem um custo muito alto. Para saber mais sobre o assunto, leia a postagem "A importância do seguro viagem". Nesta publicação, você encontra diversas dicas, inclusive sobre empresas que oferecem o serviço (que deve ser adquirido antes da viagem). Mas fique atento, pois há também empresas de cartão de crédito que ofertam o seguro viagem (ou saúde) para clientes que, por exemplo, comprarem as passagens aéreas no cartão da bandeira.

Pacotes turísticos - Mudando de assunto, também citei pacotes turísticos acima. Muita gente me pergunta o que vale mais à pena: viajar por conta própria ou comprar um pacote. Eu até já fechei (pouquíssimos) pacotes com agências de turismo, mas na grande maioria das vezes opto por viajar por conta própria. Além de quase sempre sair mais barato, a liberdade que você tem é compensadora. Você pode definir roteiros que tenham a sua cara, dedicar-se a observar a rotina das pessoas da cidade (e não só fazer o circuito "turistão"), e não ficar preso ao tempo e horários do grupo. Mas é verdade que isso depende muito do seu perfil e também do destino. Há lugares onde, talvez, eu não tivesse coragem de me arriscar sem acompanhamento, até mesmo por questões de segurança e idioma. Mas a verdade é que, falando um pouco de inglês, você se vira em uma boa parte do mundo. Em Orlando, o espanhol e até o português são bastante falados. Agora, há quem também não se sinta seguro em fazer uma viagem internacional sem ajuda de uma agência, especialmente quando se trata da primeira vez. Como eu disse, depende do perfil de cada um.

Onde ficar

Em Orlando, há hotéis que oferecem apartamentos bem completos, inclusive com cozinhas equipadas com microondas, geladeira, utensílios, pratos, copos e talheres. Além de excelente para economizar  na alimentação, pode ser uma ótima opção para quem viaja em família ou grupo de amigos. Em nossa última visita a Orlando, estávamos com um casal de amigos. Dividimos um apartamento em um hotel que tinha dois quartos com banheiros separados e uma área comum de sala integrada à cozinha. Ficou muito mais barato para nós sem perdermos a privacidade.

Seguem os hotéis em que já me hospedei por lá:

Travelodge Orlando Downtown Centroplex (409 North Magnolia Avenue) - Este pertence à rede de motéis Travelodge, sobre a qual já falei na postagem sobre Miami. Não é tão bem localizado, mas oferece o básico, incluindo estacionamento, e o preço é acessível. Fiquei lá em minha primeira viagem a Orlando.

Monumental Hotel Orlando (12120 International Drive) - É um hotel antigo, mas com quartos bem grandes. Também tem piscina, embora a gente nem tenha usado. Em termos de localização é mais interessante, pois fica na International Drive, onde há vários restaurantes e pontos de interesse. E é uma região de fácil deslocamento para parques como o Sea World e o Aquatica e para o Orlando Premium Outlets.

Floridays Resort Orlando (12562 International Drive) - Este é o hotel onde me hospedei em minha última viagem a Orlando. Tem opções de apartamentos com dois ou três quartos, sempre com dois banheiros, cozinha completa e máquina de lavar. O hotel também oferece piscina e fitness center, embora eu ache difícil sobrar tempo para aproveitar as amenidades oferecidas. Também está muito bem localizado na Inetnational Drive.

Há muitas outras opções de hospedagem na própria International Drive, mas você também pode se hospedar nos complexos da Universal e do Walt Disney World, que costumam oferecer algumas vantagens  aos hóspedes, como poder sair mais tarde dos parques, debitar gastos realizados nos parques direto na conta do hotel ou até mesmo pegar filas mais curtas nas atrações. Os hotéis nos complexos costumam ser um pouco mais caros, mas eventualmente você pode conseguir uma boa oferta.

Onde comer

Em Orlando, assim como em Miami, é difícil fugir de restaurantes no estilo Friday's, Outback e Applebees.  A diferença é que nos Estados Unidos estas redes são muito comuns e os preços são muito mais baixos que os praticados aqui no Brasil. Destaco os mesmos restaurantes sobre os quais já havia falado na postagem a respeito de Miami: Red Lobster e The Cheesecake Factory. Para saber mais sobre eles, clique aqui e leia o item "onde comer" da publicação sobre Miami neste blog.


Na International Drive há várias opções para comer. A avenida é gigantesca e você encontra até uma churrascaria brasileira. Nas redondezas, também fica o restaurante temático Pirates Dinner Adventure. Eu nunca fui, mas parece que atrai muitos turistas, principalmente brasileiros, com o pacote show e jantar. A City Walk, na Universal, e a Downtown Disney, também são boas alternativas. Há diversos restaurantes por lá e muito agito à noite. O Hard Rock Café, por exemplo, fica na City Walk.

Vale lembrar que, nos Estados Unidos, dar gorjeta (tip em inglês) é fundamental. Segundo um casal de amigos que morou em Orlando, os garçons não recebem salário fixo por seu trabalho. Tudo o que ganham vem das gorjetas, por isso geralmente procuram agradar ao máximo os clientes. Embora não exista um percentual estipulado por lei, como aqui no Brasil, a prática é dar entre 15% e 20% do valor da conta em gorjeta.
Fotos: Karine e Leandro Iglezias

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Leitura de Viagem

Ainda no clima das minhas últimas férias, aproveito para compartilhar com vocês duas aquisições que fiz durante a viagem: os livros Fifth Avenue, 5 A.M. e Very New Orleans.


Fifth Avenue, 5 A.M.

O primeiro deles, Fifth Avenue, 5 A.M., de Sam Wasson, narra detalhes da produção do filme Breakfest at Tiffany's (Bonequinha de Luxo), baseado na obra de Truman Capote e estrelado por Audrey Hepburn. No livro, você fica sabendo, por exemplo, como foram as gravações na loja da Tiffany's em Nova York; que o sucesso My Way, de Henry Mancini, quase ficou de fora do filme; que Marilyn Monroe chegou a ser cotada para o papel principal; e ainda que a famosa figurinista da Paramount, Edith Head (aquela que é homenageada em Os Incríveis), teve que engolir os vestidos do ainda jovem estilista Hubert de Givenchy. Aliás, o filme marcou o nascimento do "pretinho básico".


Mas mais do que isso, o livro descreve as dificuldades e o significado de se produzir um filme que tinha como protagonista uma garota de programa independente, livre, alegre (e elegante), na conservadora e moralista sociedade americana da época, onde as mulheres eram preparadas para se casarem virgens e servirem a seus maridos e filhos.

Você também encontra o livro em português, lançado pela Editora Zahar sob o título Quinta Avenida, 5 da manhã. Clique aqui para detalhes do produto.


Very  New Orleans

Já este livro é uma espécie de guia divertido (e fofo!) de Nova Orleans e arredores. Comprei em uma das lojinhas de lembranças da cidade. Escrito e ilustrado pela artista Diana Hollingsworth Gessler, traz dicas e curiosidades a respeito da cidade entremeadas por coloridas e belas aquarelas. O livro é muito mais interessante aos olhos do leitor, pois foge ao perfil tradicional dos guias turísticos.


As aquarelas da artista combinam com a colorida Nova Orleans e retratam o Mardi Gras, a Jackson Square, a culinária local, o jazz e muito mais (clique aqui e relembre posts publicados neste blog sobre a cidade). Diana Hollingsworth Gessler é autora também de outros livros no mesmo estilo como Very California, Very Charleston e Very Washington DC. Não é fácil encontrar nenhum deles no Brasil, mas todos estão disponíveis via Amazon (para comprar, clique aqui). Visite o site www.dianagessler.com para conhecer melhor o trabalho da artista. O site também é lindo! E você pode ainda pode ver os belos quadros de Diana em aquarela.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Destino: Miami

Miami está longe de ser meu destino preferido. Então, por que falar da cidade num blog chamado "Meu destino preferido"? Bem, posso não ser fã de Miami, mas tem muita gente que é... E como passei por lá nas minhas últimas férias, acho que vale à pena compartilhar algumas dicas. Apesar do comentário acima, não desanime e leia o post até o final! Quem sabe você não se apaixona por Miami?

Sobre Miami

Miami, situada no estado da Florida, é uma espécie de porta de entrada para brasileiros nos Estados Unidos. Para chegar a diversas cidades do país, saindo do Brasil, há grandes chances de você fazer escala por lá. Além de algumas rápidas paradas no aeroporto, ficamos por duas vezes na cidade. Na primeira delas, tivemos apenas uma noite, já de passagem para algum outro lugar. Mas em nossas últimas férias, decidimos aproveitar para ficar uns dias e realmente conhecer a cidade.

Miami é o paraíso não apenas de milhares de turistas brasileiros que passam por lá todos os anos em busca de boas compras, mas também de imigrantes de toda a América Latina. É mais comum você ouvir espanhol nos espaços públicos da cidade do que o próprio inglês. O português também é bastante falado, não apenas por brasileiros, mas por americanos que vêm aprendendo o idioma com o intuito de atender o crescente grupo de turistas (e consumidores) do Brasil.

Parace que Miami é a cidade ideal para quem gosta de compras, praia e agitos noturnos. O clima é agradável, com verões bem quentes como estamos acostumados por aqui. Estive lá em  outubro (outono), mas apesar do calor os dias foram chuvosos. O que quer dizer que, mesmo hospedada em Miami Beach, não pude aproveitar a praia. Sinceramente? Não fez muita falta. Temos praias muito mais bonitas no Brasil. Como também não curto uma balada, devo logo confessar que minhas dicas sobre Miami vão se limitar ao terreno das compras...

Como chegar

É possível voar para Miami por companhias aéras como Tam, Gol, Avianca, Copa, Taca, Aerolineas Argentinas,  Lan, United Airlines, Delta e Continental, ente outras. Com tantas opções, não é difícil conseguir comprar sua passagem a um preço acessível com uma boa antecedência. A Tam, por exemplo, tem vôos diretos e diários partindo de cidades como São Paulo (Guarulhos), Rio de Janeiro (Galeão) e Manaus. Há vôos diretos também saindo de Belo Horizonte e Brasília, embora estes não sejam diários.

Chegando à Miami, não hesite tem alugar um carro. A não ser que você tenha um parente ou amigo esperando por você no aeroporto. Como em outras típicas cidades americanas, carro é essencial para se locomover por lá. Além de ser a melhor opção para carregar as (muitas) compras. Você pode reservar o carro pela internet e retirar no próprio aeroporto com o comprovante da reserva. Entre as locadoras que têm loja por lá estão a Alamo, a Hertz e a Avis.
 
Confira:

Para dirigir nos Estados Unidos basta a sua carteira de motorista aqui do Brasil mesmo. Mas por precaução, com o objetivo de facilitar a "tradução" do seu documento, você pode fazer uma habilitação internacional para dirigir. O Touring Club do Brasil oferece este serviço em várias capitais brasileiras. Neste caso, você deve levar na viagem a sua habilitação original junto à carteira feita no Touring Club. A diferença é que ela vem traduzida em diversos idiomas, agilizando a comunicação caso seja parado pela polícia.

Para informações clique aqui e acesse o site do Touring Club do Brasil. Lá você encontra endereço e telefone da sede mais próxima.

E GPS é fundamental, viu? Você pode alugar um carro com GPS, levar o seu (se tiver) desde que tenha um mapa atualizados dos EUA, ou ainda comprar um por lá em lojas de eletrônicos como a Best Buy.

Onde ficar

Na primeira vez em que estivemos em Miami, nos hospedamos no Monaco N Miami and Sunny Isles Beach, da rede de motéis Travelodge. Aliás, quando viajamos pela Califórnia (esta viagem renderá outros posts), ficamos em diversos motéis desta rede. Nos Estados Unidos, o motel, no sentido original da palavra (contração de motor e hotel), ou seja, um hotel ao qual se chega de carro e que, geralmente, fica à beira de uma rodovia, é uma opção barata e segura. No caso do Monaco N Miami, ele fica à beira-mar mesmo, bem longe da estrada. Mas passamos apenas uma noite lá.

Nesta última viagem, ficamos em Southbeach (Miami Beach), numa espécie de condomínio onde se alugam apartamentos, o Sunbrite Apartments. Além do quarto, banheiro, TV, internet e as comodidades básicas, o apartamento inclui uma pequena cozinha com fogão, microondas, geladeira e utensílios diversos. Com isso, podíamos ir ao supermercado e comprar itens para café da manhã e até mesmo jantar, economizando uma boa grana em restaurantes.


 
Há toalhas e amenidades disponíveis, mas não são oferecidos serviços, exceto por uma arrumadeira às sextas-feiras. A única desvantagem foi não haver estacionamento no Sunbrite. E, em Miami Beach (o que só descobrimos lá), as vagas na rua são destinadas aos moradores após às 17h (quase nenhuma residência tem garagem), sob pena de multa e reboque. Melhor não arriscar... Deixamos o carro em um dos muitos estacionamentos dos arredores. O problema foi o preço "salgado": cerca de 20 dólares por noite.
Consulte os sites booking e tripadvisor para pesquisar hotéis.

O que fazer

Compras, compras e compras! É quase tudo o que tenho a dizer. Mas tudo bem, vou dar algumas dicas de passeio por lá. Southbeach é a primeira delas. A área é agradável, com casas, pequenos prédios, restaurantes e muitas lojas.

 
Lá você pode dispensar o carro e passear a pé ou de bicleta. É possível alugar uma em estações nas ruas mesmo. 

 
A região de Southbeach é marcada pela arquitetura no estilo art decó, dos anos 20. Os edifícios mais famosos ficam nas avenidas Collins, Washington e na Ocean Drive. Esta última é uma agradável avenida beira-mar. 


 
Também é lá que fica a Lincoln Road, ideal para uma passeio a pé com pausas para um café e compras. Você encontra, por exemplo, lojas da Apple, Banana Republic, Nespresso, Guess, Kiehl' e até mesmo da brasileira Osklen. Além disso, a Lincoln Road abriga a Paul, uma padaria francesa que eu amo! Não deixe de provar o pain au chocolat, embora não seja tão saboroso quanto o da Paul em Paris. Nossa última noite em Miami era Halloween, e foi interessante ver a Lincoln Road lotada de adultos e crianças fantasiadas... Deu para sentir bem o clima dessa festa tão tradicional para os americanos.


É lá também que fica a galeria do artista pernambucano Romero Britto. Britto aliás é uma febre em Miami! As obras do brasileiro estão por toda parte, de shoppings a museus, fora os produtos que levam a marca do artista e  são vendidos em redes como a Bed, Bath & Beyonds e em lojas próprias.


Coral Gables também é uma região bacana. Nas redondezas do Coco Walk (um shopping a céu aberto), você pode andar a pé e curtir o que parece um bairro "comum", como estamos habituados aqui no Brasil. No dia em que passamos por lá, vimos até uma feira livre! Devido à chuva, acabamos não descendo do carro para explorar o local e fazer fotos. Mas existe um parque bem bonito, junto ao mar, bom para atividades esportivas ou um piquenique. Até araras e maritacas vimos por lá. No caminho, já havíamos passado pela Old Cutler, uma rua bem residencial, repleta de belas casas.

Outras atrações turísticas que parecem interessantes, mas acabei não visitando são: o Viscaya Museum and Gardens, o Adrienne Arsht Center (o grande espaço cultural de Miami) e a Venetian Pool ou piscina veneziana, considerada uma das mais belas do mundo e aberta ao público. Para informções sobre estes e outros passeios você pode consultar o site Vamos para Miami.

Finalmente, vamos às compras!

Paraíso das compras, assim Miami é conhecida entre os turistas brasileiros. E realmente são muitas as opções, embora Orlando, também na Florida, na minha opinião não deixe nada a desejar neste mesmo quesito. Assim como Nova York, que tem ótimas lojas e algumas barganhas imperdíveis. As diferenças estão principalmente nas taxas de imposto.

É importante ressaltar que, nos Estados Unidos, os preços que você vê nos produtos expostos não têm embutido o imposto. Por isso, você deve lembrar-se que, no ato da compra, vai pagar o valor do produto mais um percentual de imposto variável, não sei ao certo se por estado ou município.

Em Miami, pagamos 7% de  taxa. Em Orlando, que é outra cidade no mesmo estado, o valor pago em 2010 era algo acima de 6% mas ainda abaixo dos 7%. Ou seja, não sei se realmente a taxa é mais barata em Orlando, ou se simplesmente, entre 2010 e 2011, houve aumento do imposto no estado da Florida como um todo. Já em Nova York, que é outro município e outro estado, desde 2008, quando lá estivemos pela primeira vez, a taxa de imposto já ficava acima de 8% do valor da compra.

Mas vamos ao que interessa, os principais endereços de compras em Miami!

TJ Maxx

Qualquer que seja a cidade dos Estados Unidos que eu visite, não deixo de procurar uma TJ Maxx. A loja de departamento é uma excelente opção para comprar bolsas e carteiras de marcas como Guess, Tommy Hilfiger, Kate Spade e Mark Jacobs, entre outras, a preços módicos. As bolsas da Tommy Hilfiger, aliás, geralmente são mais baratas na TJ Maxx do que na própria loja da Tommy nos outlets (espécie de shoppings especializados em ponta de estoque de grandes marcas, se posso definir assim).

Certamente, em viagem aos EUA você vai precisar comprar uma mala nova... A TJ Maxx também é ótima para isso. Você pode encontrar Tommy Hilfiger, Liz Clairbone e Samsonite a preços excelentes . Só fique atento com a peça que vai adquirir para verificar se não possui algum defeito, o que é bastante comum.  Lá também é possível comprar roupas, sapatos, lingerie e pijamas, além de artigos para casa. Trago sempre toalhas e jogos de lençol de qualidade excelente e preços baixos.


Você encontra a TJ Maxx em vários endereços de Miami. Nós acabamos frequentando a loja que fica no pequeno complexo Fifth & Alton (5th Street at Alton Road, Miami Beach, FL 33139), mais próxima a nossa hospedagem. Lá também ficam lojas da Ross, Best Buy e Publix.

Muito similar à TJ Maxx é a Marshalls, que você também encontra espalhada por Miami. E ainda a Ross Dress For Less, embora esta seja um pouco mais bagunçada (e ainda mais popular) que as duas primeiras.

Walmart, Target e Publix

Essas são três grandes redes de supermercado nos Estados Unidos. A diferença é que comida é o artigo de menor importância por lá, porque você simplesmente encontra de tudo um pouco. Eu, por exemplo, adoro comprar xampus e condicionadores da marca John Frieda, o que encontro facilmente nestes supermercados, assim como outros artigos de higiene pessoal e cosméticos diferentes do que temos por aqui. Também já comprei brinquedos e fantasias das princesas que a minha afilhada adora. Tudo a um preço justo.

Walgreens, CVS e Duane Reade

Essas, por sua vez, são três grandes redes de farmácias nos Estados Unidos. Além de cosméticos e remédios, é claro, muitos de marca própria, você também pode comprar nestas lojas alimentos diversos para um lanchinho ou mesmo café da manhã.

Best Buy e Apple Store

As duas lojas são o paraíso dos brasileiros em busca de eletrônicos. Na Best Buy, você encontra de pilhas recarregáveis e acessórios em geral até notebooks, passando por CDs e DVDs, videogames, ipod, ipad, iphone, câmeras fotográficas e filmadoras, entre outros produtos. Isso sem contar os eletrodomésticos. E a Apple Store... Bem, é a Apple Store. Não tem muito mais o que falar.

Entre os endereços da Best Buy em Miami sugiro a do complexo Fifth & Alton (5th Street at Alton Road, Miami Beach, FL 33139). Mas o melhor mesmo é procurar uma que fique mais próximo de onde estiver hospedado. O mesmo vale para a Apple Store. Nós visitamos a da Lincoln Road, em Southbeach.

Os melhores outlets

Essa é a grande dica de compras nos Estados Unidos, onde você compra ponta de estoque das melhores marcas. Nos arredores de Miami, visitamos o Dolphin Mall e o Sawgrass Mills (este último ainda melhor que o primeiro). Em ambos, é possível encontrar lojas da Calvin Klein, Armani Exchange, Tommy Hilfiger, Banana Republic, Gap, Guess, Nike, DKNY, Ralph Lauren, Adidas, Timberland, Forever 21, Nine West, além de marcas mais sofisticadas e caras como Salvatore Ferragamo, Carolina Herrera, e Dolce & Gabanna, entre outras.

Você também encontra lojas de acessórios como Fossil, de cosméticos como Victoria's Secret e L'Occitane, de utensílios como Le Creuset, de brinquedos como Disney Store e Toys "R" Us, grandes magazines como Saks Fifth Avenue e Bloomingdales, e até mesmo lojas de chocolates finos como Godiva e Lindt. Só fique atento, pois nem sempre tudo tem desconto. É o caso da L'Occitane e das lojas de chocolates que praticam preços normais (embora ainda infinitamente mais baixos que os praticados no Brasil).

Outra dica importante: fique atento aos cupons de desconto! Dia desses, uma amiga me alertou sobre a possibilidade de imprimir cupons como estes cadastrando-se no site dos outlets. Muitas lojas também dão descontos na segunda compra caso você responda a uma breve pesquisa sobre a marca na internet com  um identificador disponibilizado na nota fiscal (e não se iluda, você provavelmente vai voltar nas mesmas lojas várias vezes). Há ainda parcerias entre lojas, ao comprar em uma você ganha cupons de 5% a 10% de desconto em outras. E por aí vai... 
Confira os sites e veja se consegue descontos interessantes:


O Dolphin Mall (11401 N.W. 12th Street, Sweetwater, FL 33172) abre diariamente, das 11h às 20h. Já o Sawgrass Mills (12801 West Sunrise Blvd - Sunrise, FL 33323) abre entre 10h e 21h30, de segunda à sábado, e das 11h às 20h, aos domingos.
As mesmas lojas fora dos outlets
Embora sensacionais, os outlets não são tudo em termos de compras... Em Miami, pegamos uma promoção de 40% na loja da Banana Republic na Lincoln Road que acabou valendo mais a pena do que as lojas do Dolphin Mall e do Sawgrass Mills. Isso porque pagamos mais ou menos o mesmo preço por peças mais diversificadas e bonitas. As lojas da Victoria's Secret também têm preços ótimos sempre, independentemente da localização. Você ganha descontos progressivos comprando três ou seis produtos de linhas como a Secret Garden.

Em Miami, ainda há áreas específicas de compras para quem curte decoração, para noivas, para quem está preparando o enxoval do bebê... Para saber mais dicas sobre estas áreas e ainda sobre os diversos shoppings de Miami, consulte o site Vamos para Miami.


Onde comer 

Não fugimos muito do circuito típico de redes de restaurantes nos Estados Unidos, tais como Friday's e Outback, por exemplo. Mas aproveito para destacar dois restaurantes nesta linha. Um deles é o Red Lobster. Aliás, penamos até encontrar um em Miami que ainda existisse. Para quem curte frutos do mar, peixe e afins é uma ótima pedida. Eu adoro o fettuccine com camarões ao molho alfredo. E eles tem um pãozinho (ou biscoito, como chamam) de entrada que é simplesmente delicioso. Outro que só conheci nas últimas férias é o The Cheesecake Factory. A comida é digna e os cheesecakes de sobremesa são divinos.

Visite os sites para saber os endereços atualizados:
 
Para dicas sobre outros restaurantes, acesse também o site Vamos para Miami, que tem opções para todos os gostos e bolsos.

Até a próxima!

Fotos: Karine e Leandro Iglezias

De volta ao blog!

Finalmente, após um mês de dezembro tumultuado, como todo fim de ano, e um janeiro atípico, em que trabalhei e morei no Rio de Janeiro novamente por apenas um mês (e obviamente aproveitei para matar as saudades da família e dos amigos), estou de volta ao blog. Espero colocar as postagens em dia e atender aos pedidos de amigos por dicas sobre Miami, Orlando e Nova York. Aguardem!