quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Planejamento financeiro

Confesso que planejamento financeiro não é o meu forte, mas com certeza este é um item importante e que gera muitas dúvidas para a maioria dos viajantes. É preciso planejar quanto você pretende gastar e que meios vai utilizar para efetuar seus pagamentos, já que há uma série de opções disponíveis.

Em primeiro lugar, sugiro se informar sobre a moeda local, taxas de câmbio e facilidades de pagamento no destino com opções como traveler cheque e cartão de crédito. Essas dicas devem ser pesquisadas próximo à viagem, devido às variações que podem ocorrer no período, mas sempre com uma antecedência mínima para você se preparar adequadamente (ou seja, também não vai deixar tudo para a última hora!). Essas informações você consegue com facilidade na internet ou conversando com pessoas que já viajaram para o mesmo local.

É importante também fazer uma estimativa dos gastos que terá com a viagem. Além dos custos fixos, como passagens e hospedagem, coloque na ponta do lápis o quanto deve gastar por dia com alimentação, transporte e passeios. Você acha quase tudo isso em guias de viagem e na internet, então dá para fazer uma estimativa mais ou menos segura. E não se esqueça de reservar uma verba extra para as compras! Ninguém consegue sair de mãos vazias de uma boa viagem.

Qual a melhor opção para realizar pagamentos no exterior?

Essa é sempre uma grande dúvida de todo turista. Será que é melhor levar dinheiro, tentar realizar saques no local, usar cartão de crédito, de débito, ou ainda traveler cheques? A verdade é que isso depende muito  do país para onde está indo e do momento econômico também. Vou tentar falar um pouquinho de cada opção.

1. Dinheiro

Trocar dinheiro em casas de câmbio no Brasil é fácil. O imposto é mais barato que o cobrado no uso do cartão de crédito. Você pode levar já a moeda local ou o dólar, que em muitos países é aceito em lojas e fácil de trocar em qualquer casa de câmbio local. No entanto,  caso não esteja viajando para os Estados Unidos, você deve ficar atento às taxas de conversão do dólar praticadas nestes locais.  Em lojas onde você tem a opção de pagar em dólar ou em moeda local, geralmente esta taxa é alta. O mesmo vale para o Euro em países da União Européia que ainda não adotaram a moeda. O que quer dizer que geralmente é muito mais vantajoso pagar tudo na moeda local. No entanto, levar grandes quantidades de dinheiro é perigoso! Por isso sugiro sempre que essa não seja sua única opção.

Você também pode deixar para sacar dinheiro, já na moeda local, em seu destino. É cobrada uma taxa de banco e dependendo do país não vale à pena. Na Argentina, nas vezes em que estive por lá, esta foi uma excelente forma de obter pesos argentinos sem precisar andar com grandes quantias de dinheiro no bolso. A vantagem neste caso é que você saca o dinheiro à medida em que for precisando dele, mas deve ficar atento para não gastar além do planejado devido à facilidade. Outro ponto super importante está na hora de efetuar a transação. Fique atento para tirar dinheiro direto da sua conta corrente e não do cartão de crédito (neste último caso, as taxas são absurdas!). Em inglês, a opção no caixa eletrônico para sacar direto de sua conta costuma ser "cash" e depois "withdrawl". Leia aqui outras dicas sobre o saque no exterior.

2. Cartão de crédito

Embora o imposto cobrado pelo governo no uso do cartão de crédito em compras internacionais seja mais alto do que o que é aplicado na troca de moeda, a taxa de conversão, do dólar pelo menos, costuma ser mais barata. Já utilizei o cartão de crédito em diversas viagens e é uma forma segura e prática de realizar seus pagamentos. No entanto, fique atento! Mesmo tendo um cartão de crédito internacional, você precisa liberá-lo para uso no exterior antes de viajar. Dependendo do caso, é importante até conversar com o seu gerente e avisar que efeturá compras no exterior. Eu já tive meus cartões bloqueados durante uma viagem porque o banco entendeu como suspeitas aquelas compras feitas fora do país. Tive que ligar de lá para o meu gerente e esperar o desbloqueio. Deu trabalho e foi uma situação desagradável.

3. Traveler cheque

O traveler cheque, ou cheque de viagens, é uma forma segura de levar dinheiro em viagens internacionais. É aceito em hotéis, lojas e restaurantes, e também pode ser trocado pelo dinheiro local em bancos ou casas de câmbio. O traveler pode ser em dólar, euro ou outras moedas. Os travelers cheques que sobrarem podem ser guardados para uso em outras viagens, pois não têm prazo de validade. Entre as opções mais comuns estão o American Express Travelers Cheques e o Visa TravelMoney.

O traveler é amplamente aceito nos Estados Unidos, o que faz dele uma boa opção em viagens por este país. No entanto, na Europa eu desaconselho. Não é aceito em nenhum estabelecimento comercial e você tem dificuldades em achar casas de câmbio que troquem o traveler a uma taxa justa. Se estiver na Europa com travelers cheques para trocar, procure lojas da American Express (mais difíceis de achar por lá) ou bancos, que costumam ter taxas de conversão mais acessíveis.

Antes de viajar, é recomendável anotar a numeração das folhas de seu talão de traveler cheque e controlar à medida em que for usando. Desse modo, você se previne em caso de roubo. O reembolso por furto ou perda geralmente ocorre em 24h. Mesmo assim não deixe seus travelers cheques dando bobeira! O traveler cheque tem dois campos para assinatura. A primeira é feita na compra do talão. A outra, no pagamento da compra ou na troca. Jamais assine o espaço destinado para pagamento da compra antes de efetuá-la!

Clique aqui para mais informações sobre travelers cheques.

4. Cartão de débito internacional

Com o aumento do IOF para operações com cartão de crédito em moeda extrangeira, no início do ano, e a atual alta do dólar, o cartão de débito internacional tem sido recomendado como a melhor opção para despesas no exterior. Existem os cartões de débitos pré-pagos, onde você coloca previamente uma quantia para uso na viagem. Eu, particularmente, nunca utilizei e não tenho como avaliar. Conheço gente que gosta e gente que já teve problemas. Para saber mais sobre este modelo, clique aqui. Mas parte dos bancos já trabalha também com a opção de débito internacional para os clientes no mesmo cartão da conta-corrente. Para liberar a função é preciso entrar em contato com o gerente de seu banco. Saiba mais sobre esta opção clicando aqui ou então aqui.

Onde achar outras dicas?

OUÇA AQUI entrevista concedida pelo professor Marcos Silvestre à Rádio BandNews FM sobre a alta do dólar. Em um dos trechos da entrevista ele fala sobre as melhores opções para o pagamento de despesas no exterior.

Leia mais sobre o assunto nos links abaixo:

- "Dinheiro x cartões no exterior: minha fórmula", post também no blog Viaje na Viagem, de Ricardo Freire.

domingo, 2 de outubro de 2011

A importância do seguro viagem

Um detalhe importante de toda a viagem é a preocupação com a cobertura médica e hospitalar. Afinal, a gente nunca sabe quando vai precisar... Se a viagem for pelo Brasil, você está assegurado se o seu plano de saúde tiver cobertura nacional. E ainda assim sempre existe a opção do atendimento público... Mas se for viajar para o exterior, a preocupação deve ser redobrada. Há países em que você vai precisar desembolsar dinheiro (e muito!) caso precise de atendimento médico.

Para evitar problemas, a primeira dica é conferir se o seu plano de saúde garante alguma assistência no exterior. O que é bastante raro, creio eu. A opção é então partir para o seguro viagem. Lá vai a segunda dica: algumas bandeiras de cartão de credito oferecem gratuitamente o seguro para o cliente que comprar as passagens de ida e volta no cartão. Verifique se você pode usufuir deste benefício. Neste caso, é importante verificar se o seguro é extensivo aos acompanhantes ou se é válido apenas para o titular do cartão. 

Para contratar um seguro viagem, existem muitas opções. Você pode fechar em agências de turismo ou diretamente com seguradoras e/ou empresas especializadas em assistência e seguro viagem. Tudo pode ser feito pela internet. Há coberturas diferenciadas, que incluem reembolso por extravio de bagagem e até mesmo traslado em caso de morte. Pesquise a assistência que mais se adapte a sua necessidade, confira  preços e fique atento quanto à idoneidade da empresa!

Vale lembrar que o Tratado de Schengen, um acordo assinado entre os países da Comunidade Européia, estabelece a obrigatoriedade de que os turistas visitando esses países comprovem possuir uma assistência a viagens com valor mínimo de € 30.000 para garantir cobertura médica por doença ou acidente. Ou seja, sem seguro viagem você não entra na maioria dos países europeus. 

Para encerrar, reforço o depoimento da minha amiga Dani Reule, em comentário feito a outro post deste blog dia desses. Bastante viajada, ela precisou este ano, pela primeira vez, acionar o seguro em uma viagem pelo Chile. Usou e aprovou. Foi muito bem atendida e curtiu o resto do passeio saudável e tranquila.

Seguem algumas opções para pesquisar e contratar seu seguro viagem:

sábado, 1 de outubro de 2011

Certificado Internacional de Vacinação

Carnaval de 2007, Aeroporto de Guarulhos, São Paulo. Malas prontas para realizarmos a viagem dos sonhos do meu marido. Finalmente iríamos conhecer Machupicchu, no Peru. Mas o sonho se transformou em frustração quando não conseguimos embarcar por não termos o certificado internacional de vacinação. Precisávamos estar vacinados contra febre amarela por exigência da Anvisa. Nós até já éramos vacinados, mas não tínhamos o tal certificado. Precisaríamos voltar a Belo Horizonte para buscar o cartão nacional de vacina e trocá-lo pelo certificado em um posto da Anvisa. Enfim, não daria tempo. A viagem teve que ser reprogramada para o feriado seguinte.

Primeira lição aprendida. Mesmo viajando com apoio de uma agência de turismo, não deixe de se informar sobre as regras para visitar o local de destino. Poucas vezes fechamos pacote com agências. Gostamos mesmo é de viajar por nossa conta. Geralmente, sai mais barato e você tem mais liberdade. No entanto, quando decidimos ir ao Peru, em função do pouco tempo disponível para visitar cidades bem distantes entre si, achamos que compensava comprar um pacote aéreo e terrestre. Também tínhamos pouca experiência em viagens internacionais, e esta opção nos pareceu mais segura. Ao fechar com a CVC, recebemos uma lista de documentos e informações necessários para acesso ao país. Não constava a vacina contra a febre amarela. Constatada a falha de comunicação por parte da agência, a CVC remarcou a nossa viagem sem custo adicional. Mas se tivéssemos nos preocupado em confirmar as informações recebidas antes, na internet ou em um guia de viagem, teríamos evitado o transtorno.

Onde preciso do CIVP e o que devo fazer para obter?

A apresentação do certificado internacional de vacinação e profilaxia é exigido dos viajantes que se deslocam de um país considerado endêmico para esta doença para países não endêmicos mas que tenham infestação pelo mosquitos transmissores da Febre Amarela. Segundo o site da Anvisa, no momento não há nenhuma área apresentando risco de disseminação internacional da doença. 

Mas como é melhor prevenir, hoje ando sempre com meu certificado internacional de vacinação junto do passaporte. Vale lembrar que você deve tomar a vacina contra a febre amarela pelo menos dez dias antes da viagem. A validade é de dez anos. Então, não deixe para depois. Garanta logo a vacina e não arrisque o seu próximo passeio.

No site da Anvisa, você encontra diversas informações, entre elas a relação de postos de saúde para vacinação. Lá você também pode realizar seu pré-cadastro para agilizar o atendimento nos centros de orientação ao viajante que emitem o certificado internacional. Para pessoas que não podem tomar a vacina, deve ser emitido atestado de isenção de vacinação e profilaxia. Os detalhes também estão no site.

Já na página da Organização Mundial da Saúde (OMS), é possível acessar informações valiosas sobre as exigências quanto à vacinação de febre amarela e recomendações sobre o risco e prevenção da malária em todo o mundo. Basta clicar no país para onde vai viajar no mapa para ler. Os textos estão em inglês.

Seguem os links:

domingo, 25 de setembro de 2011

Dica de livro: História das ruas do Rio

Um dos motivos para que eu goste tanto de viajar é o fato de que adoro história. Não é à toa que muitas cidades históricas estão entre os meus destinos preferidos. Acho simplesmente fantástico andar pelas ruas de um lugar e imaginar tudo que aconteceu por ali.

E a minha cidade maravilhosa tem muito para contar! No livro "História das ruas do Rio", de Brasil Gerson, você tem a oportunidade de conhecer um Rio antigo através dos fatos e personagens que povoaram os becos, travessas, praças, morros e avenidas da cidade. Alguns destes lugares nem existem mais, outros só mudaram de nome, como a Rua Direita, que virou 1° de Março...

Bom mesmo, depois de ler o livro, é passear pelos lugares citados. A maioria fica no Centro, mas há também histórias de ruas lá para as bandas do Flamengo, Botafogo, Copacabana, Grajaú... Eu particularmente adoro o Centro do Rio, trabalhei alguns anos por lá. Mas minha dica é tirar um sábado para explorar esta parte da cidade. É mais sossegado, mais vazio. Não faz tanto tempo, fiz esse passeio com meu marido só para visitarmos algumas das belíssimas igrejas da região, que nós dois (cariocas!) ainda não conhecíamos. Eu recomendo!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Passaporte e Visto

Na hora de planejar uma viagem, especialmente para o exterior, você precisa de informações básicas sobre o destino. Qual o idioma? A moeda? É preciso passaporte, visto, seguro, vacina? É melhor levar dinheiro, traveller check, cartão?

No post de hoje, vou dividir algumas dicas sobre a necessidade de passaporte e visto em lugares que já visitei. Em breve, falarei dos outros assuntos.

Países do Mercosul


Em viagens por países integrantes do Mercosul (Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela), brasileiros não precisam de visto nem de passaporte. Basta documento de identidade em boas condições e com foto que permita claramente a identificação do titular. O ideal é que o documento tenha menos de dez anos. Em outros países, o passaporte é imprescindível.

Para mais informações sobre viagens pelo Mercosul, clique aqui. Ou pesquise ainda páginas na internet dos governos e consulados. 

Países da União Europeia


Não é necessário visto para uma permanência inferior a 90 dias nos países que compõem a União Europeia (UE). Para saber quais são estes países e obter outras informações sobre turismo na região, visite o Portal Oficial da UE. Lá você encontra dicas também sobre saúde, dinheiro e compras na Comunidade Europeia.

Estados Unidos


O visto para entrada nos Estados Unidos é exigido para brasileiros. Você pode se informar sobre os documentos obrigatórios, agendar sua entrevista e obter todos os formulários necessários através do Serviço de Informação para Visto Online. Atualmente, os vistos emitidos têm validade de dez anos.

México

 

Estive no México em 2009 e, até então, o visto mexicano era obrigatório para brasileiros. Algumas mudanças foram implementadas a partir de 2010 com o objetivo de faciltar a entrada no país. Por exemplo, agora quem já tem o visto americano não precisa obter o mexicano. Há também a opção de ingresso no México através do Sistema de Autorização Eletrônica (SAE). Para mais informações, acesse o site do Consulado do México no Rio de Janeiro ou do Consulado do México em São Paulo.

Chile

 

Brasileiros não precisam de visto para permanecer no Chile por até 90 dias. Para entrar no país, basta documento de identidade (eu prefiro sempre o passaporte!). Para obter outras informações, visite o site This is Chile.

Peru

 

Para visitar o Peru, brasileiros também não precisam de visto e podem usar documento de identidade com atiguidade inferior a dez anos. Mais detalhes no site do Consulado Geral do Peru.

Fotos: Karine e Leandro Iglezias

domingo, 18 de setembro de 2011

Dica de filme: Roman Holiday


Indicado a dez oscar, "Roman Holiday", traduzido para o português como "A Princesa e o Pebleu", é um filme de 1953 dirigido por William Wyler. A comédia romântica narra a história de uma princesa entediada, interpretada por Audrey Hepburn, que durante uma visita oficial à Roma decide viver um dia como uma jovem comum. Ao fugir de seus deveres reais, ela se envolve com um jornalista americano vivido por Gregory Peck.


O filme, que rendeu a Audrey Hepburn o oscar de melhor atriz, tem cenas em importantes pontos turísticos da capital italiana, como a Praça de Espanha, o Castelo de Sant'Angelo e a Boca da Verdade (foto acima).

Eu recomendo pela oportunidade de ver um pouco da bela Roma, mas também  para conferir em cena dois grandes nomes do cinema como a diva Audrey Hepburn e Gregory Peck. Confira aqui o trailer!

Comprei uma edição especial do filme na Fnac por R$19,90. Está disponível também no site da loja.

sábado, 17 de setembro de 2011

Planejamento diário de sua viagem

Definidas datas, meios de transporte e hotéis, é hora de se dedicar ao planejamento turístico de sua viagem! Essa etapa é trabalhosa, mas também muito divertida. Afinal, é nela que você define os locais que quer visitar, os programas que vai fazer... Eu faço um roteiro diário.

Para que planejar?

Você pode se perguntar se isso tudo é mesmo necessário. Eu acredito que sim. Um dia, conversando com um conhecido sobre Paris, perguntei sobre os lugares que visitou na cidade, mas ele não tinha visto quase nada! Então, me explicou que estava estudando na Inglaterra e resolveu passar uns dias em Paris, mas foi sem planejar. Quando chegou lá, não sabia aonde ir, o que fazer, e acabou aproveitando mal o tempo.

É claro que você não precisa ser inflexível! Durante a viagem, me permito alterar o roteiro várias vezes. Afinal, a gente descobre tanta coisa nova quando está no destino! Esta é a graça do passeio, aliás. Também costumo deixar um dia livre justamente para descobrir coisas novas, fazer compras de última hora, ou simplesmente repetir programas legais. A diferença de ir com tudo isso bem planejado, é ter a certeza de que você não vai perder preciosos minutos de sua viagem decidindo na hora o que vai fazer, onde e como chegar lá.

O que vai no roteiro?

Começo sempre com algumas informações gerais: dados dos vôos e do seguro viagem, melhores opções de transporte no local, endereço do(s) hotel(éis) e de estabelecimentos para comer e comprar, além de outras dicas obtidas em sites, blogs, revistas, guias e principalmente com amigos a respeito de costumes locais, câmbio, segurança...

Em seguida, faço um roteiro diário mesmo. Defino exatamente onde vou e o que fazer em cada um dos dias. Se necessário, acrescento endereços, como chegar (com mapa inclusive), e preços de ingressos. Mas como geralmente levo junto um guia do local, não preciso anexar essas informações. Neste planejamento diário, costumo colocar as opções de compras, almoço e jantar também.